A Busca Pela Maternidade Nos Limites Da Vida Reprodutiva

DAVI BUTTRoS

Muitos são os casais que, no limite da vida reprodutiva, ainda lutam para aumentar a família. Um desafio que exige cuidado especializado e orientações precisas para que possam encontrar o melhor caminho rumo à maternidade.

Este livro tem o propósito de lhe trazer “SENTIDOS”. Ser o seu guia detalhado sobre as diferentes maneiras de prosseguir nesta jornada.

Especialmente escrito para mulheres de idade avançada ou baixa reserva ovariana que enfrentam o drama da infertilidade. Trarei muito conhecimento científico, com um tempero de poesia, para que você conheça “Os cinco sentidos” que poderão te levar á maternidade.

Espero trazer conteúdo, orientação, esperança e inspiração para que você encontre o maior sentido da vida, SEU FILHO.

Dr. Davi Buttros

Poesias

Sentidos da vida...

Davi Buttros

Médico, escritor...

Especialista em Reprodução Humana há 10 anos e especialmente dedicado ao trabalho com mulheres de idade avançada e baixa reserva ovariana. 

Com a sensibilidade de quem entende a importância de um filho na vida de um casal, une sua experiência internacional no assunto ao compromisso de auxiliar todos aqueles que procuram ou oferecem ajuda.

Irina Marcia

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Carol Sanders

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ÍNDICE

11. Dedicatória.
13. Agradecimentos.
14. Prefácio.

Capítulo 1

16. Sentidos da Vida (Poema).
19. Os caminhos para a maternidade no limite da vida reprodutiva.
22. Alinhando nossos pensamentos.

Capítulo 2

26. Para os que pensam em parar (Poema).
26. Para os que pensam em parar.
30. Meu filho, um sonho ou uma meta?
33. Encare a sua realidade.
35. Limite, qual é o seu?
37. Visão, competência e uma pitada de coragem.
39. O vale.
41. A importância de manter o foco.
44. Abra seus olhos para os outros caminhos.
45. Por quais motivos os casais desistem dos tratamentos de fertilização in vitro?
48. O respeito com os que souberam parar.
51. Minha ajuda para os que desejam continuar.

Capítulo 3

55. Seguir por mais tempo com as tentativas naturais(Poema).
57. Seguir por mais tempo com as tentativas naturais.
57. Como devemos pensar e agir quando atendemos um casal com dificuldade de engravidar?
59. Pergunta 1 – Quantos anos você tem?
64. Pergunta 2 – Há quanto tempo tentam engravidar?
66. Pergunta 3 – Qual a causa da infertilidade?
68. Pergunta 4 – Qual a sua reserva ovariana?

Capítulo 4

70. Tratamentos com óvulos próprios (Poema).
70. Tratamentos de reprodução assistida com óvulos próprios.
74. Como sabemos se as informações são verdadeiras?

76. 1) Reserva Ovariana – Entendendo seus detalhes
80. Como medir a Reserva ovariana?
81. Quando dizer que a mulher tem Baixa Reserva Ovariana?
83. Qual a diferença entre baixa reserva ovariana, insuficiência ovariana e falência ovariana? Quando falamos que é prematura?
84. Por que minha reserva ovariana é baixa?
87. A baixa reserva ovariana faz ter óvulos de menor qualidade?
89. Existem formas de melhorar a reserva ovariana?
90. Óvulos: entendê-los para melhorá-los.
92. Ter baixa reserva ovariana significa que não estou ovulando? Minha menstruação ainda é regular!

93. 2) Óvulos próprios – Perspectivas de acordo com a idade
94. Idade < 40 anos e baixa reserva ovariana.
98. De 40 a 43 anos.
104. 44 e 45 ANOS.
108. 46 anos ou mais.

Textos de Apoio

110. Mas minha amiga engravidou aos 45 anos!
111. Estudo genético dos Embriões, o que você não sabia sobre o assunto.
115. MINI-FIV ou Altas doses?
117. DUOSTIM.
119. Transferência a Fresco ou Freeze all?
120. Transferir os embriões em clivagem ou em blastocisto (D3 ou D5)?

Capítulo 5

124. Tratamento com óvulos doados(Poema).
127. Tratamento com óvulos doados.
127. Ovodoação: Indicação ou Opção?
129. Casos de Indicação.
130. Casos de Indicação Relativa (“opção”).
132. Já fiz várias FIVs e não consegui engravidar. Tenho indicação
de ovodoação?
134. Não estou certa se eu realmente aceito um óvulo doado.
135. Tenho que ter pressa para decidir?
135. Quem são as doadoras de óvulos?
138. A criança herdará a genética da doadora? A gestação influencia em alguma coisa?
139. Como ocorre o tratamento na prática?
141. As chances de engravidar são elevadas? Mesmo em idades
mais avançadas?
141. Não se esqueça de investigar o marido!
142. É indicado o estudo genético dos embriões nestes casos?
142. Como é na prática a relação dos pais com seus filhos de ovulodoação?
143. Devo contar para a criança que ela é fruto de um óvulo doado?
145. Quando e como contar ao meu filho sobre a sua verdadeira
origem?
146. Não existem duas mães.

Capítulo 6

148. Adoção (Poema).
151. Adoção.
154. O que precisamos saber para ter filhos através da adoção?

Capítulo 7

166. Tratamento com embriões doados (Poema).
169. O sexto sentido da vida.
169. Tratamento com embriões doados.

Capítulo 8

174. Preservação da fertilidade (Poema).
177. Preservação da fertilidade.
177. Até quando posso esperar para engravidar?
178. Existem formas de preservar a fertilidade?

Capítulo 9

183. Uma mensagem final.
185. Sobre o autor.
186. Referências Bibliográficas.
200. Contatos do Autor..
202. Mensagem ao Futuro Filho.

OS CAMINHOS PARA A MATERNIDADE NO LIMITE DA VIDA REPRODUTIVA

Imagine-se caminhando numa trilha, com o objetivo de conquistar algo extremamente importante para você e sua família. De repente, depara-se com uma montanha, onde no ponto mais alto está sua recompensa. O desejo de chegar lá é incontestável e, muitas vezes, inexplicável. Porém, há uma montanha pela frente. A mata fechada e o tempo nebuloso ocultam as dificuldades do trajeto para se chegar ao topo, único local onde brilha o sol. De baixo, você até consegue enxergar o ponto que quer alcançar, mas não sabe, exatamente, como será o caminho para chegar lá.

Ao procurar ajuda, encontra uma placa que aponta para cinco diferentes direções. Agora, além da indecisão de seguir ou não adiante, terá que fazer uma difícil escolha quanto ao caminho pelo qual iniciará.

Esta é a dura realidade de muitas mulheres com infertilidade que, no limite da sua capacidade reprodutiva, ainda desejam carregar um filho no colo.A idade avançada, a reserva ovariana insuficiente, a falta de recursos financeiros e o esgotamento emocional para os tratamentos representam a desafiadora montanha à frente que você precisará transpor para que possa ter sua desejada e amada recompensa em seus braços.

Neste cenário, a busca pela maternidade percorrerá, invariavelmente, um deste cinco caminhos:

1) Parar e interromper a caminhada;
2) Seguir por mais tempo com as tentativas naturais
para engravidar;
3) Realizar tratamentos de Reprodução Assistida com
óvulos próprios;
4) Iniciar tratamentos com óvulos doados;
5) Adotar uma criança.

Um destes cinco caminhos deverá ser trilhado, mesmo que a decisão seja parar. Retornar, para fazer aquilo que não foi feito no passado, não é mais uma opção.

Desistir é um pensamento recorrente diante de todas as dificuldades que aparecem aos casais que procuram ajuda para engravidar. Contudo, o sonho pela maternidade costuma falar alto e constantemente desperta o desejo de dar um passo à frente.
Seguir com as tentativas naturais costuma trazer a sensação de andar em círculo. A esperança de uma surpresa positiva se desgasta aos poucos durante a longa caminhada com a impressão de retornar sempre ao mesmo lugar.

O ideal de ter um filho com o próprio óvulo parece óbvio, mas pelo fato de ser um dos caminhos com menor chance de sucesso, faz muitos casais desistirem ou protelarem, perigo-samente, a decisão de seguir neste percurso.

Já o caminho com óvulos doados, em mulheres com idade avançada ou baixa reserva ovariana, é uma das opções com maior chance de alcançar uma gravidez. Porém, para muitos casais este atalho contém os “espinhos da aceitação” daquilo que foge do seu desejo inicial.

A adoção, que aparenta ser um caminho fácil, logo de cara mostra sua grande barreira burocrática, também afastando muitas famílias deste nobre e delicado trajeto.

Não há caminhos fáceis e, seja qual for a decisão, há uma subida íngreme pela frente.
Devemos não apenas entender as dificuldades técnicas do momento reprodutivo da mulher, mas também saber res-ponder de forma precisa as suas dúvidas, medos e incertezas. Indicar qualquer um desses caminhos sem um poder forte de argumentação não trará a segurança necessária aos casais e o risco de desistirem será, certamente, maior.

“Quanto tempo ainda posso perder com as tentativas naturais? Se eu luto contra o relógio, por que insistir com aquilo que não deu certo nos últimos anos? Como discutir tratamentos com óvulos doados se nem ao menos tentamos com os meus próprios? Se eu ainda menstruo regularmente, por que dizem que meus óvulos podem proporcionar apenas 5% de chance de gravidez? Eu que tenho que escolher o melhor tratamento? Não deveria ser o médico? O médico que deve escolher a origem do óvulo do meu filho? Não deveria ser eu? Se penso em receber um óvulo de uma doadora, por que não adotar uma criança para completar minha família? Se penso em adotar uma criança, por que não fazer um tratamento com óvulos doados e realizar meu sonho de gestar? Não tenho o direito de parar? Será que vou me arrepender?”

Dúvidas como estas permanecem mesmo após várias consultas médicas e se não respondidas poderão distanciar cada vez mais a conquista da maternidade.
Pretendo clarear seu caminho. Trazer explicações coeren-tes que facilitem seu entendimento e a ajudem a prosseguir. Criar um roteiro que traga sentido aos casais, para que possam seguir com confiança de que estão na direção correta rumo ao seu filho.

ALINHANDO NOSSOS PENSAMENTOS

Acredito que dizer para um casal para optar entre tratamentos com óvulos próprios, às vezes com chance máxima de 2% de engravidar, ou utilizar óvulos de uma doadora, cujos resultados positivos se aproximam de 70% seja, no mínimo, injusto.O raciocínio deveria ser: temos ou não chances com óvulos próprios? Numa eventual resposta positiva, com o entendimento e consentimento do casal, vamos em frente neste caminho; principalmente para os casais virgens de tratamentos em que apenas os exames mostraram um cenário desfavorável, mas não impossível. Discutir ovodoação, sem ao menos tentar alguma abordagem com os próprios gametas, não costuma ser bem aceito pelo casal e tampouco recomendado por mim.

Contudo, quando realmente não há mais chances ou já atingimos o limite (técnico, físico, financeiro ou emocional) do casal, temos que passar a discutir outras formas para al-cançar a maternidade: ovodoação ou adoção.

Veja, quando discutimos ovodoação, devemos compará-la e debatê-la com a adoção. Praticamente fechamos as portas para as possibilidades com os óvulos próprios, para que pos-samos abrir novos caminhos. As informações devem buscar os prós e os contras de cada uma destas novas possibilidades de se tornar mãe. Aí sim, a conversa passa a ter mais sentido.

POR ONDE COMEÇAR?

O mais difícil será dar o primeiro passo. Quebrar a inér-cia de quem está parado e pensativo por onde seguir. Não espere de minhas palavras a tranquilidade de que será um caminho fácil, mas a honestidade em dizer que, apesar de difícil, há um sentido maior para trilhá-lo. Comece com o entendimento que todos estes trajetos se comunicam, mui-tas vezes como um labirinto. Alguns conseguirão ver a luz brilhar no rumo inicialmente planejado, outros terão maior dificuldade e, vez ou outra, enfrentarão pedras e penhascos intransponíveis. Neste momento, já no meio da montanha, voltar e seguir um novo percurso nunca será um problema. Na verdade, provavelmente esta seja a solução para quem tem como objetivo o lindo pote de ouro que estará no final. O principal sentido não é o caminho que levou você até lá, mas sim a razão maior que lhe fez prosseguir até ele. O objetivo deste livro é detalhar cada um destes cinco diferentes caminhos aos casais que vivem nesta encruzilhada. Clarear o percurso e fazer deste material um guia, que ajudará não apenas a saber por onde começar, mas também conhecer, entender, planejar e apoiar durante sua caminhada para que consiga, enfim, encontrar o principal sentido da sua vida: seu filho.

Davi Buttros

médico, escritor...

Especialista em Reprodução Humana há 10 anos e especialmente dedicado ao trabalho com mulheres de idade avançada e baixa reserva ovariana. Com a sensibilidade de quem entende a importância de um filho na vida de um casal, une sua experiência internacional no assunto ao compromisso de auxiliar todos aqueles que procuram ou oferecem ajuda.

Currículo:

  • Médico pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo;
  • Residência em Ginecologia pela Universidade Estadual Paulista – UNESP Botucatu;
  • Mestrado pelo departamento de Ginecologia UNESP Botucatu;
  • Título de especialista pela Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida;
  • Sócio diretor Fivmed: Laboratório de Reprodução Assistida;


Aprimoramentos em Reprodução Humana:

  • Harvard Medical School (Boston – EUA);
  • Fertility Center Hamburg (Hamburg – Alemanha);
  • Center for Human Reproduction (New York – EUA);